Edoh Amassize
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Grupo Maobé
Artista togolês, nascido em 1989, vive em São Paulo desde 2015. Edoh, em Ewe, dialeto mais falado no Togo, significa “nascido depois de gêmeos”, porque foi concebido após sua mãe ter tido um casal de gêmeos em sua gestação anterior. Edoh deixou dois filhos no Togo. Iniciou sua carreira artística aos 8 anos, tocando instrumentos de percussão em festas e cerimônias familiares. Aos 13, foi convidado a integrar como percussionista o Balé Sitsope, onde permaneceu por 8 anos e viajou para países vizinhos como Gana, Benin e Costa do Marfim, participando de festivais e competições. Participou por 4 anos do Balé Lex Lionceaux, com quem fez diversas apresentações pelo país. Também participou dos balés nacionais, Tche Tchoula, Kobama, Alokpa, Kekeli, Amlima, Hembiesso, Cofaf com os quais viajou em turnês para a Tunísia, Marrocos e Líbia, do grupo Gazo, com o qual viajou para a França e com o grupo Atopani, com o qual viajou também em turnê para países da América Latina como Paraguai, Peru, Bolívia, Equador e Colômbia. Ao finalizar esta turnê, seguiu para o Brasil a convite de um amigo. Aqui no Brasil integrou o Grupo Esperança com alguns conterrâneos togoleses, e fez apresentações em diversos eventos, como a virada Cultural, o festival de Cultura de São José dos Campos, diversos SESCs e outros. Fundou em 2017 o grupo folclórico Maobe que é composto por togoleses, brasileiros e às vezes conta com a participação de artistas guineenses. O grupo tem se apresentado em SESCs, sarais, escolas, e vem sendo retratado em documentários sobre imigração e cultura africana. Maobe é uma palavra em yoruba que significa “não olhe para trás, não se importe com os invejosos”, “espanta inveja”. O grupo traz a rica cultura do Togo com suas tradições, costumes e peculiaridades, retratados através dos ritmos percussivos e das danças: ritos, cerimônias, danças de guerra, de plantio, colheita, nascimentos, morte, casamentos, dentre outros momentos do cotidiano do povo Togolês, fazendo menção também à tradições e danças do Benin, Gana, África do Sul, Guiné Conacri e mais. O grupo traz a arte e ancestralidade africana para o Brasil, difundido sua cultura.
Lenna Bahule
Cantora, arte educadora e ativista cultural, nascida em 1989, em Maputo, Moçambique. Hoje transita entre o Brasil e seu país natal em constante pesquisa e intercâmbio com as culturas e movimentos sociais dos dois lugares. No Brasil fundamentou sua pesquisa sobre a música vocal e diferentes caminhos para o uso da voz e do corpo como instrumento musical e de expressão artística. O histórico de sua carreira musical conta com encontros e parcerias nacionais e internacionais com Mario Laginha (Portugal), Hamilton de Hollanda (Brasil), Mû Mbana (Guine Bissau), Manecas Costa (Guine Bissau), Luizinho do Jeje (Brasil), Virginia Rodrigues (Brasil), Benjamim Taubkin (Brasil), Paulo Flores (Cabo Verde), Luedji Luna (Brasil), Luiz Tatit (Brasil) e o escritor conterrâneo Mia Couto entre tantos outros. Atualmente, seus trabalhos autorais artísticos são liderados por dois projetos musicais: o projeto NÔMADE, homônimo ao seu primeiro disco que ficou entre os 100 melhores discos produzidos no Brasil em 2016, que tem como estética a música vocal com recorte de pesquisa em Moçambique e arredores e que tem corpos e vozes femininas na linha de frente dos arranjos; e o duo TAUBKIN & BAHULE, em parceria com o baixista São Paulino, João Taubkin, com quem lançou um disco autoral ao vivo, em 2018. Como arte educadora Lenna orienta e conduz desde 2013, atividades relacionadas ao canto em grupo, corpo, voz e movimento e repertório da cultura popular de Moçambique (jogos, brincadeiras e cancioneiro popular). É também Embaixadora da causa SOMOS MOÇAMBIQUE que surgiu em apoio as vítimas dos dois ciclones que atingiram o centro e norte do país, no começo de 2019, em parceria com a Connecting Dots e a Cruz Vermelha.
Shambuyi Wetu
https://shambuyiwetu.wixsite.com/portfolio
Artista congolês, nascido em 1973, vive em São Paulo desde 2014. Shambuyi significa “pai de gêmeos”. Prefere usar um nome em sua língua, a Gauthier, o nome “francês” que recebeu ao nascer. É refugiado. Deixou filhos gêmeos em Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, local de seu nascimento.
Shambuyi estudou artes na Academia de Beaux-Arts, em Kinshasa. Define-se como um Artista com “A” maiúsculo. Faz esculturas, pinturas, performances, abordando diversos temas envolvendo as narrativas e experiências da diáspora e situação do negro no mundo.
Tem realizado performances em diversos eventos na cidade de São Paulo, como no 20º Festival de Arte Contemporânea Sesc_Videobrasil” (2017), na Galeria Mezanino (2017), no Sesc Belenzinho e Vila Mariana (2017), Museu da Imigração (2018), Sesc Sorocaba, Sesc Ipiranga, Sesc Taubaté, Sesc Pompeia (2019), Fábrica de Cultura (2019) e Coletivo Digital (2019) , e também em outras cidades e estados, como o Ceará, no Sesc Juazeiro do Norte (2019), no Centro de Artes da Universidade Regional do Cariri (2019).
Sassou Espoir Ametoglo
Dançarino e coreógrafo togolês, nascido em 1987, vive em São Paulo desde 2014. Deixou um filho no Togo, e tem um menino e uma menina no Brasil.
Começou a dançar aos 8 anos, e formou-se em dança e artes tradicionais do Togo, Benin e Gana. Participou de vários festivais, integrou o grupo N’TIFAFA e em 2010 se tornou o diretor técnico do grupo A.T.A.C. Foi secretário e diretor técnico do grupo TCHETCHOULA, com o qual fez turnê para a China e dos grupos DAGBÉNEVA e Kpalimé, no qual também foi mestre coreógrafo.
Em São Paulo, fundou em 2016 o grupo Esperança, com a participação de artistas togoleses e guineenses. O grupo se apresentou nos SESCs Pompeia, Belenzinho, Campo Limpo, 24 de Maio, em saraus, escolas.
Sassou integra agora o grupo Maobé, e tem realizado shows em diversos Sescs e Fábricas de Cultura. Oferece também aulas e oficinas de dança e música do Togo.
Yannick Delass
Cantor, compositor e guitarrista congolês, nascido em 1984. Começou sua carreira com sete anos em um coral religioso na República Democrática do Congo, onde se formou em canto e harmonia musical no centro Reveil Du Salut. Integrou bandas que contribuíram em sua evolução musical como “FTR Music” no Congo e “Banda da Ilha” em São Tomé e Príncipe.
Com 20 anos, deixou a República Democrática do Congo para conhecer o mundo e viver de sua música engajada. Esteve no Gabão, na África do Sul, na Indonésia, em São Tomé e Príncipe, em Cabo Verde e no Brasil, onde se estabeleceu definitivamente desde 2016.
Participou dos projetos musicais: Homenagem à primeira dama do Gabão “Edith Bongo” e “Música de Zuntamon” (UNESCO, São Tomé e Príncipe), além de participar dos álbuns de Pepe Lima, Timmy Djone, Os Descendentes (São Tomé e Príncipe), Ozavino (Gabão), Freitas Tubila (RdCongo) e Emílio Martins (Brasil).
Yannick, já realizou apresentações ao lado de músicos com reconhecimento nacional e internacional como Chico César, Luedji Luna, Bira Reis, Léo Bazico, Gerônimo (Brasil), Lokua Kanza (Congo), João Seria (São Tomé e Príncipe) e Nicolas (Chile).
Em carreira solo, produziu três álbuns, o álbum “Stop” em 2013, gravado entre Gabão, República Democrática do Congo e São Thomé e Príncipe, “Outros Rios” em 2015 desenvolvido em parceria com o violeiro mineiro Juliano Botti e seu último disco, “Espoir (esperança)” lançado em 2017, projeto de composições autorais, tratando de temas como igualdade racial, justiça social, imperialismo, imigração e lutas, no qual composições e arranjos africanos são executados por músicos brasileiros.
Desenvolveu sua carreira solo internacionalmente se apresentando em diversos eventos e festivais. Em São Thomé e Príncipe participou do “Cacau Jazz” em 2012, Concerto Luanda Suave e Frenética, “Festival Gravana”, “Vinte Anos de Gala da TVS”, “Festival da Francofonia” em 2013 e “Bienal Internacional de São Tomé e Príncipe” 2013-2014. Em Cabo Verde tocou no Show da Manhã em 2014, 2015 e 2016 e no Quintal da Música em 2016.
No Brasil já se apresentou no “Festival de arte Negra” em Belo Horizonte no ano de 2015, foi vencedor do “V Festival de Música e poesia do Imigrante” em 2016 e participou do “VII Fórum Social Mundial de Migração” no mesmo ano. Se apresentou na “Bienal Sesc de Dança”, no “Festival Musiques D’Afrique”, na Virada Cultural e no MasterChef no ano de 2017. Em 2018 esteve no Ceará para o Festival Cordas Ágio em Cariri e em Brasília para o Festival Internacional Republica Blues. No mesmo ano participou da II Edição do Festival Gringa Music e do Festival Pinheiros (São Paulo). Iniciou 2019 tocando no Festival Cobra Cantagalo em Paraty-RJ e na Mostra Sesc de Culturas no Crato.
Além de seus shows em festivais, Yannick Delass já se apresentou com formato diverso no circuito Sesc além de se apresentar no Jazz nos Fundos, Centro Cultural Olido, Casa de Francisca, Biblioteca Mario de Andrade, Centro Cultural da Juventude entre outros. É o idealizador e curador dos projetos Gringa Music e Congo Ancestral.
Ari Colares
Nascido em São Paulo, capital, em 1964, é mestre em educação musical pela ECA-USP, mesma instituição onde fez o Bacharelado em percussão.
Músico e educador especializado em percussão e ritmos brasileiros.
Sua iniciação e base principal de formação como artista e educador se deu a partir de 1981, quando ingressou aos 17 anos num grupo de teatro popular que se transformou em um Balé Folclórico (Abaçaí – Cultura e Arte), por meio das pesquisas, vivências e produção de espetáculos voltados para a diversidade de danças populares brasileiras. Ari permaneceu nesse grupo por 25 anos.
A partir dessas experiências, passou a integrar grupos de música urbana, tanto de MPB quanto de música instrumental.
Desde 1990 passou a ter uma atuação constante tanto no Brasil quanto no exterior, lecionando ou tocando com importantes nomes da música criativa como Naná Vasconcelos, Egberto Gismonti, Cesar Camargo Mariano, Yamandu Costa, André Mehmari, Gil Jardim, Ivan Vilela, Mônica Salmaso, Ceumar, Toninho Ferraguti, Zizi Possi, Caito Marcondes, Anelis Assumpção, André Abujamra, dentre inúmeros outros.
Desde 2000, participa de inúmeros projetos com o pianista Benjamim Taubkin – com quem tem viajado para diversos países –, destacando-se Clareira (repertório da Cultura Popular Brasileira com sonoridades e estéticas universais), Al Qantara (colaboração entre músicos do Brasil e do Marrocos) e Co-Bra Project (colaboração entre músicos do Brasil e da Coreia do Sul), América Contemporânea (colaboração entre músicos de diversos países da América Latina) e Orquestra Popular de Câmara (grupo inativo no momento, mas que permanece como referência para diferentes gerações de músicos brasileiros).
Desde 2004 faz parte do grupo musical A Barca, que vivencia e dialoga esteticamente com diferentes mestres e expressões da música da Cultura Popular Brasileira.
Lecionou Percussão Popular na Tom Jobim EMESP – Escola de Música de SP, desde 1993 a 2017.
Atualmente exerce, ainda, o cargo de Gerente Artístico do Projeto Guri, ministra aulas regulares em seu estúdio, além de cursos e oficinas no Brasil e no exterior.
Chico Saraiva
Lançou em 1999 seu 1º CD, o instrumental “Água”. É membro fundador do grupo “A Barca”. Venceu o 6º Prêmio Visa 2003, gravando como parte da premiação seu CD “Trégua”, de canções – interpretadas por cantoras – permeadas por músicas instrumentais. Em 2005 a Biscoito Fino relança “Trégua” que é elogiado pela crítica europeia. Lançou em 2013 o CD “Tejo-Tietê”, em parceria com a cantora Susana Travassos e produção de Paulo Bellinati. Em 2013 Saraiva conclui seu processo de mestrado do curso de música da ECA/USP em “processos composicionais”. Projeto baseado em entrevistas com mestres, intitulado “Violão-Canção: entre o violão solo e a canção popular brasileira”, que será publicado como livro no segundo semestre de 2018, a partir da indicação recebida pela banca composta pelo maestro Gil Jardim (orientador), Ivan Vilela e José Wisnik; o filme resultante do projeto “Violão-Canção: uma alma brasileira” – co-dirigido por Rose Satiko – está disponibilizado pela TV Sesc e Arte 1; e o site, que abriga grande quantidade de vídeos através do hipertexto que constitui a dissertação, está em fase de implementação. Compõe com o violonista Daniel Murray o “Duo Saraiva-Murray”, duo de violões que gravou o CD “Galope” (Borandá – 2016), que se dedica às composições de Saraiva para violão, com produção de Paulo Bellinati.
Meno del Picchia
Músico e antropólogo brasileiro, nascido em Campinas (SP) em 1978. Seu trabalho atravessa o universo sonoro pela arte, a pesquisa acadêmica e a produção musical.
Lançou em 2020 seu quarto disco – Pele de Água, ao mesmo tempo em que finalizava sua pesquisa de doutorado na Antropologia Social da Usp, investigando o Funk em São Paulo.
Criado em Bragança Paulista, Meno conviveu de um lado com a família paterna e a herança modernista deixada por seu bisavô Menotti Del Picchia.
De outro lado, com a catira, a moda de viola tocada pelo avô materno Zicão (que gravou um disco nos anos 80) e as festas tradicionais do interior de São Paulo.
Iniciou seus estudos musicais nos anos 90 com Leyve Miranda, fundador da Groove – Curso Livre de Música. Nessa escola, desenvolveu o jazz, a improvisação e harmonia, tocando baixo elétrico e acústico. Estudou também baixo elétrico com Itamar Collaço, ex-Zimbo Trio, na Universidade Livre de Música (ULM); e baixo acústico erudito com o professor francês Tibault Delor, líder da Orquestra Tropical de Contrabaixos.
Em 2016, foi contemplado pelo Proac para gravar “Barriga de 7 Janta”, seu terceiro disco.
Em 2013, lançou “Macaco Sem Pelo”, com canções entre a cumbia e rock, com apoio da Secretaria de Cultura de Bragança Paulista. Bem recebido pelo público e a crítica especializada, circulou por diversos SESCs e projetos de música autoral.
O Macaco Sem Pelo foi produzido no mesmo período em que Meno se dedicou a um mestrado em antropologia social pela USP, com o título: “Por que eles ainda gravam? Discos e artistas em ação”. Na pequisa, Meno acompanhou em sua etnografia musical os processos criativos dos compositores Tatá Aeroplano, Kiko Dinucci e Rodrigo Campos.
O primeiro disco solo “Meno Del Picchia” foi lançado em 2009 no projeto de música autoral do Sesc Pinheiros, com canções e temas instrumentais.
Em 2015, foi um dos instrumentistas convidados para a residência artística ministrada por Benjamim Taubkin, Jaques Morelenbaum e Marcos Suzano no 14º Festival de Arte Serrinha, com músicos de diferentes lugares do mundo.
Em 2013, lançou também o disco Interferências com o trio instrumental Improvisado; e recebeu com o trio e a cantora Ilana Volcov, o Prêmio FUNARTE de Música Brasileira (2013). O prêmio foi para o projeto Pelo Teletipo, onde recriaram canções e temas instrumentais gravados nos anos 70 por artistas pouco lembrados nos dias de hoje. Realizou a trilha sonora original do filme Bem Casados (2015), de Aluizio Abranches, com os parceiros André Abujamra e Marcio Nigro.
Entre 2017 e 2019, assinou a direção musical das peças “Sutil Violento” e “Injustiça” da CIA de Teatro Heliópolis. Nesta última, foi indicado ao prêmio Shell de Teatro na categoria direção musical.
Foi professor de trilha sonora na pós-graduação de Cinema, Vídeo e Fotografia em Multimeios na Faculdade Anhembi Morumbi entre 2015 e 2017. É professor na pós-graduação em Canção Popular da Faculdade Santa Marcelina.
Como instrumentista, também integra os projetos de Otto, Guizado e Anaí Rosa entre outros. Foi membro do trio instrumental Improvisado, das bandas Afroelectro e Druques.
Meno já tocou com diversos artistas como Karina Buhr, Tulipa Ruiz, Alessandra Leão, Ricardo Herz, Bocato, Diddier Lockwood, Mc Sombra, Metá-Metá, Passo Torto, Peri Pane e Gustavo Galo.
Pesquisadores
Rose Satiko Gitirana Hikiji
Antropóloga e documentarista brasileira, neta de japoneses que chegaram a São Paulo nos anos 1930 e de sergipanos com raízes indígenas, africanas e europeias. Professora livre-docente no Departamento de Antropologia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Coordenadora do Laboratório de Imagem e Som em Antropologia (LISA-USP). Autora dos livros Imagem-violência – Etnografia de um cinema provocador (2013) e A música e o risco (2006), co-autora de Lá do Leste (2013), co-organizadora de A experiência da imagem na etnografia (2016), Bixiga em Artes e Ofícios ( 2014), Antropologia e Performance (2013), Escrituras da Imagem (2004) e Imagem-Conhecimento (2009). Dirigiu ou co-dirigiu diversos filmes etnográficos, incluindo São Palco – Cidade Afropolitana (2023), Afro-sampas (2020), Woya Hayi Mawe – Para onde vais? (2018), Tabuluja – Acordem! (2017), Violão-Canção: Uma alma brasileira (2016), The Eagle (2015), Fabrik Funk (2015), A arte e a rua (2011), Lá do Leste (2010) e Cinema de quebrada (2008). Desenvolve a pesquisa “Ser/tornar-se africano no Brasil: Fazer musical e patrimônio cultural africano em São Paulo”, em parceria com Jasper Chalcraft, com apoio da FAPESP. É bolsista de produtividade do CNPq.
Jasper Chalcraft
Antropólogo inglês, documentarista e ativista na área do patrimônio, pesquisa a forma como a música e a cultura podem ser usadas para uma maior inclusão social. Suas publicações incluem “The Making of Heritage: seduction and disenchantment”, co editada com Camila del Mármol & Marc Morell; “Decolonizing the site: the problems and pragmatics of World Heritage in Italy, Libya and Tanzania” (Berliner & C. Brumann, eds), “World Heritage on the Ground: ethnographic perspectives”; e (com P. Magaudda) “Space is the Place: the global localities of the Sónar and WOMAD music festivals” (Festivals and the Cultural Public Sphere, L. Giorgi et al., eds). É co-diretor de São Palco – Cidade Afropolitana (2023), Afro-sampas (2020), Woya Hayi Mawe – Para onde vais? (2018) e Tabuluja (2017), indicado ao AHRC Research in Film Awards 2017. Foi Jean Monet Research Fellow no Istituto Universitario Europeo (EUI, Florença, Itália) e desenvolve a pesquisa “Ser/Tornar-se africano no Brasil: Fazer musical e patrimônio cultural africano em São Paulo”, com apoio da Fapesp, em parceria com Rose Satiko Hikiji.